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Houve uma pequena comemoração dentro de um quarto escuro.
A visão não alcançou as cores emaranhadas no breu, o pé sentiu o taco de madeira através da palmilha.
Uma água corria por morros e montes feitos de carne e pele.
Toda aquela festa, talvez a festa mais triste do mundo, aconteceu numa escuridão tremenda.
O corpo queria sumir dentro de si mesmo e se deu conta que os rituais são extremamente necessários.
As mãos atravessaram a cadência de uma altura gigante, secaram rios e lagos, abriram a porta e encerraram a festa.
Fotografias em película 35mm digitalizadas
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